Não se espere que Bolsonaro daqui para a frente mantenha o mesmo estilo de suas falas, entrecortadas do gestual autêntico que levou da campanha para o palácio. Agora, será mais “presidente”.
Já na sua declaração feita durante a visita de Maurício Macri valeu-se de um recurso inédito, lendo sua fala escrita em um pedestal próximo.
Foi boa a experiência. Retira a chance de Blolsonaro introduzir “cacos” e expressões vernaculares que deixam cerimonial e diplomatas apavorados.
Fica também contido o uso dos gestos com as mãos como o famoso polegar levantado para cima e a simulação de armas.
Não sei se a formalidade da imagem de Bolsonaro lhe dará uma boa resposta de marketing. Seus eleitores se acostumaram a vê-lo de forma bastante pessoal e despojada.
Deixá-lo igual a todos os presidentes formais e bem enquadrados adiantará algo para quem já desfruta de alta popularidade?