Jair Bolsonaro, com 39% dos votos válidos mas que detém 65% de confiança de que fará um ótimo governo, tomou posse com um discurso confirmatório de todas as promessas de campanha.
Mencionou duas vezes a corrupção como grande inimiga a ser vencida. Numa casa de trocas de favores políticos reiterou que não as tolerará.
Um pacto nacional entre os três poderes da Republica é o caminho apontado.
Para isso outra palavra forte que mencionou em sua fala foi irresponsabilidade: fiscal, ideológica e nas relações internacionais.
Uma nova era de ética e transparência nos negócios públicos se iniciará – garantiu.
Mas teve que ouvir os alertas do discurso do senador Eunicio Oliveira, presidente do Congresso, de que terá que respeitar a independência dos poderes. O voluntarismo termina onde começa a Constituição.
Uma bela aventura democrática começou. Vamos acompanhar Bolsonaro, agora presidente de todos os brasileiros, como se sairá.