Os ministros de primeira classe – os embaixadores, para começar, os da área do G20 – têm horror a missões para panfletar os produtos do Brasil. Exemplo: abrir mercados para exportação da nossa magnífica carne.
Têm verdadeiros engulhos com a atuação comercial que há 4O anos atrás foi implantado na Casa pelo embaixador Paulo Tarso Fecha de Lima, que integrou à brilhante equipe de Delfim Nerto.
Mas acontece que, para Bolsonaro, esse tipo de diplomacia de punhos de renda acabou. Vem aí o futuro chanceler Ernesto Araújo – para desespero do ex-ministro Celso Amorim – prometendo implantar uma linha pragmática, comercial e vis-à-vis de cada país, não globalista ou multilateral.
Segundo O Antagonista, serão até mesmo fixadas metas de desempenho para os embaixadores.
Meu Deus! A Casa de Rio Branco vai entrar em profunda deprê.