Nas mudanças de comportamento da classe política, claramente desejadas pelo eleitorado brasileiro no último pleito, estará obrigatoriamente a assiduidade ao trabalho.
Os parlamentares, com raras exceções, estão em Brasília de terças às quintas, passando à sociedade um péssimo exemplo de desrespeito com o restante dos brasileiros que trabalham.
Eles, que forma uma casta de apaniguados pois dispõem de um sem-número de vantagens e mordomias extras, e ainda brindam o contribuinte com uma reduzida produtividade legislativa.
A única fórmula eficaz que se tem notícia para combater essa velho vício parlamenta – a aversão crônica ao trabalho em Brasilia – foi achada por Antonio Carlos Magalhães quando presidiu o Senado e o Congresso.
ACM, com mão de ferro, marcou sessões deliberativas nas tardes de segunda e nas manhãs de sexta, e assim reteve o máximo possível de tempo em Brasilia os senadores acostumados a passear nos céus do Brasil às custas do erário.
Depois de ACM, a coisa desandou. Quem sabe, o próximo presidente do Senado seja amigo do trabalho.